O Fracasso de Dragon Age: The Veilguard: O Que Deu Errado?
O tão aguardado Dragon Age: The Veilguard não alcançou o sucesso esperado, ficando muito aquém das previsões da EA. Lançado após uma longa espera de dez anos, o jogo alcançou apenas 1,5 milhão de jogadores, uma queda de 50% em relação às expectativas iniciais. O que parecia ser o sucessor épico da franquia se tornou um “fracasso” aos olhos de muitos, gerando críticas por uma série de falhas no desenvolvimento e nas expectativas geradas desde o primeiro trailer.
David Gaider Critica a Visão da EA e Oferece Conselhos Cruciais
David Gaider, ex-escritor de Dragon Age e criador de muitos dos personagens e lore que marcaram a série, não poupou críticas à abordagem da EA. Ele destacou que a ideia de que o fracasso de The Veilguard se deve à falta de elementos de live-service é “curta e interesseira”. Segundo Gaider, isso não é o verdadeiro problema, já que a interferência do estúdio e a falta de foco nos pontos fortes do jogo são aspectos muito mais importantes a serem analisados.
O Que a EA Deveria Fazer Segundo Gaider: Dica Simples, Mas Poderosa
Em sua postagem no Bluesky, Gaider deu um conselho simples, porém poderoso, para a EA: “Olhem para o que funcionou no auge da série e sigam o exemplo da Larian“. O escritor sugere que, ao invés de tentar forçar tendências do mercado, a EA deveria focar no que a franquia tem de melhor e nos fãs apaixonados que ainda esperam pela sequência. A Larian Studios, responsável por Baldur’s Gate 3, conseguiu um sucesso estrondoso ao criar um jogo genuíno, sem ceder às pressões externas de receita e expectativas corporativas.
O Exemplo Brilhante de Baldur’s Gate 3 e o Sucesso da Larian
Baldur’s Gate 3 se tornou um dos maiores sucessos da história recente dos jogos, e Swen Vincke, CEO da Larian, deu uma explicação simples para esse sucesso: “Criamos o jogo que queríamos jogar”. Ao invés de focar apenas em metas de vendas ou em estratégias para aumentar as receitas, a Larian criou uma obra-prima de cRPG porque a equipe queria jogar algo assim. Isso resultou em uma produção rica, com personagens cativantes e uma ampla gama de possibilidades de RPG, algo que claramente falta em The Veilguard.
A EA Deveria Seguir o Exemplo de Larian e Valorizar os Fãs
A interferência de EA ao adicionar e depois remover elementos de live-service em The Veilguard demonstra uma tentativa desesperada de seguir modismos de mercado. Isso apenas atrapalhou o desenvolvimento, prejudicando a experiência do jogo e, consequentemente, o sucesso de vendas. Gaider sugere que a EA deve parar de tentar seguir tendências e, ao invés disso, valorizar os fãs e os aspectos mais autênticos da franquia, assim como a Larian fez com Baldur’s Gate 3.
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