Fabricante de caminhões está furioso com os animes isekai

O crescente sucesso dos animes do gênero Isekai, conhecidos por transportarem seus protagonistas para mundos fantásticos e inacreditáveis, tem provocado repercussões inesperadas. Enquanto séries como Sword Art Online, Overlord e Inuyasha cativam o público global, a imagem de objetos comuns utilizados nestas narrativas, como os caminhões, começa a ser questionada por profissionais da indústria automotiva.

Recentemente, em uma entrevista, um gestor de uma fabricante de caminhões no Japão expressou preocupações sobre como estas produções podem estar afetando negativamente a percepção pública sobre o veículo. Segundo ele, as frequentes cenas em que personagens são atropelados por caminhões para serem transportados para esses novos mundos podem estar implantando uma imagem negativa e até mesmo aversiva ao veículo no subconsciente dos espectadores.

Por que Isekai está associado a caminhões?

Na narrativa Isekai, o uso de caminhões como portal para outros mundos não é apenas um trope, mas uma ferramenta narrativa recorrente. Isso tem causado uma certa controvérsia, visto que de forma inadvertida contribui para um estigma em relação a uma ferramenta essencial para a logística global. Algumas das sequências mais dramáticas desses animes envolvem incidentes fatais com caminhões, algo que não passa despercebido ao público.

Qual a visão da indústria de caminhões sobre seu papel nos animes Isekai?

O gestor entrevistado sugeriu que, embora entenda a liberdade de expressão no contexto artístico, seria benéfico que os criadores de anime equilibrassem as representações, incluindo cenários que melhorem a imagem dos caminhões. Desta forma, poderia-se mitigar o impacto negativo causado pelas associações negativas frequentemente vistas nos animes.

Embora muitos animes Isekai usem caminhões em seus enredos, vale ressaltar produções como The Suicide Squad Isekai, que optou por não incluir tal elemento. A série transporta o conhecido grupo de vilões da DC Comics para um universo alternativo sem recorrer ao clichê do “acidente de caminhão”, o que pode indicar um ponto de virada na abordagem do gênero.

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