Al Pacino recusou grande papel e ele foi assumido por Morgan Freeman

Roteiros policiais são comuns na produção cultural. Seja no cinema, na TV ou na literatura – suspense, terror ou comédia – a trama sobre um duo de investigadores na busca de resolver um crime já é um clichê. Contudo, ‘Se7en – Os Sete Crimes Capitais’ (1995) emula esse clichê com maestria, apresentando uma trama bárbara e inesquecível.

‘Se7en – Os Sete Crimes Capitais’ se destaca no gênero thriller ao contar a história de um serial killer que transforma suas vítimas em “exemplos” dos sete pecados capitais. Esse filme é um dos maiores títulos do gênero, com muitos acertos dignos de nota. A química entre a dupla principal é vital para o sucesso do filme. Morgan Freeman brilha como o exausto e experiente Detetive William Somerset, enquanto Brad Pitt dá vida ao corajoso e inconsequente David Mills.

Química Explosiva entre Freeman e Pitt em ‘Se7en’

A busca pelo temível John Doe produz momentos de pura tensão. Sob a direção brilhante de David Fincher, cada aspecto do filme é conduzido com maestria. A atuação de Freeman é um dos pontos altos, adicionando profundidade à narrativa. Curiosamente, Freeman não estava na lista inicial de atores para o papel de Somerset.

Entre os considerados, nomes como William Hurt e Robert Duvall eram favoritos de Fincher, mas outro nome ilustre também foi cogitado: Al Pacino. No entanto, Pacino recusou o papel, optando por estrelar outro filme policial na época. Essa escolha abriu caminho para uma das performances mais emblemáticas de Freeman.

Por que Al Pacino Recusou o Papel?

Al Pacino, conhecido por sua vasta filmografia, tomou a decisão de ignorar o convite para ‘Se7en’ e, em vez disso, participou de ‘City Hall – Conspiração no Alto Escalão’ (1996). Esse filme, infelizmente, não teve a mesma recepção calorosa nem gravou seu nome na história do cinema como Pacino esperava. Muitos fãs se questionam: Al Pacino se arrepende?

‘City Hall’ contou com uma trama complexa envolvendo corrupção e crime organizado na cidade de Nova York. Apesar de uma produção repleta de estrelas e nomes de peso na escrita do roteiro, o filme não atingiu o mesmo sucesso que ‘Se7en’. Com um orçamento de 40 milhões de dólares, arrecadou apenas 20 milhões nos Estados Unidos e Canadá, resultando em um fracasso financeiro.

Como Seria ‘Se7en’ com Al Pacino?

Imaginar Al Pacino no papel do detetive exaurido William Somerset é, no mínimo, curioso. Sua performance em outros filmes policiais como ‘Fogo Contra Fogo’ e ‘Donnie Brasco’ mostrou sua habilidade em interpretar personagens complexos. No entanto, a escolha de Pacino permitiu que Freeman assumisse o papel e entregasse uma das performances mais memoráveis de sua carreira.

Sua atuação, cheia de nuances que variam entre a desesperança e a determinação em fazer a coisa certa, trouxe ao personagem uma dimensão que talvez Pacino não pudesse alcançar. A parceria com Brad Pitt criou uma química explosiva que fez de ‘Se7en’ um marco na história do cinema.

O Legado de ‘Se7en – Os Sete Crimes Capitais’

‘Se7en – Os Sete Crimes Capitais’ permanece como um dos filmes mais icônicos do gênero thriller. A combinação de uma trama envolvente, direção magistral e performances estelares colocou este filme em um patamar inalcançável para muitos. A decisão de Al Pacino permitiu a Morgan Freeman e Brad Pitt criarem algo verdadeiramente inesquecível.

O filme continua sendo uma referência para produções futuras, mostrando que mesmo clichês podem ser reinventados de maneira brilhante. ‘Se7en’ não é apenas um thriller; é uma obra prima que transcende o gênero, deixando uma marca indelével na história do cinema.

Caso tenha curiosidade, assista aos trailers de ‘Se7en – Os Sete Crimes Capitais’ e ‘City Hall – Conspiração no Alto Escalão’ para conhecer mais sobre essas produções.

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