Uma piada interna da comunidade de games é fazer com que o clássico jogo “Doom”, de 1993, rode em dispositivos inusitados. Recentemente, um desenvolvedor deu um passo além nessa brincadeira: ele conseguiu rodar o game em um teste de gravidez. Mas este não é um teste de gravidez comum; foi levemente adaptado, recebendo uma tela monocromática OLED de 128×32 que permite exibir o jogo e inclui um processador personalizado. No fundo, o formato do teste é apenas uma casca para um minicomputador customizado.
Essa façanha despertou a curiosidade e o entusiasmo de muitos na comunidade gamer. A ideia de rodar um jogo tão icônico em dispositivos improváveis é não apenas divertida, mas também um verdadeiro tributo à durabilidade e adaptabilidade do “Doom”. Este aniversário de 31 anos do jogo se mostrou especialmente criativo com essas inovações.
Doom em Um Teste de Gravidez: Como Isso Aconteceu?
O desenvolvedor Foone Turing, conhecido nas redes sociais por suas inovações tecnológicas excêntricas, foi o responsável pela façanha. Inicialmente, ele divulgou um vídeo do aparelho “rodando” o jogo “Skyrim”, mas na verdade tratava-se apenas da execução de um vídeo e não do game em si. Após algumas mudanças adicionais, Foone conectou um miniteclado ao seu computador pouco usual para efetivamente executar o jogo “Doom”, que é extremamente leve para os padrões computacionais dos dias de hoje.
Foone compartilhou sua conquista no Twitter, demonstrando como o teste de gravidez poderia não apenas exibir um vídeo, mas jogar “Doom” interativamente. Sua mensagem e vídeo ganharam uma repercussão massiva, atraindo a atenção tanto de entusiastas de tecnologia quanto de gamers nostálgicos.
Por que Fazer Doom Rodar em Dispositivos Estranhos?
A ideia por trás dessas adaptações curiosas vai muito além da simples exibição de habilidade técnica. É um misto de homenagem e desafio para a comunidade. Rodar “Doom” em equipamentos incomuns é uma espécie de tradição não oficial entre programadores e hackers, simbolizando a flexibilidade e a durabilidade do game.
Por exemplo, em 2019, um grupo de hackers brasileiros conseguiu atacar um site da NASA para rodar o game pelo navegador. Já em 2018, quando John McAfee anunciou uma carteira de criptomoedas “à prova de hackers”, com uma recompensa de US$ 100 mil para quem conseguisse quebrar sua segurança, não demorou muito para rodarem “Doom” nela. Em 2016, alguém teve a ideia de explorar um teclado conceitual onde cada tecla contava com uma telinha pequena de 48×48 pixels. A primeira coisa que a pessoa fez quando conseguiu colocar as mãos no aparelho? Rodar “Doom”, é claro!
Doom Continua a Ser Um Ícone da Cultura Gamer?
Com toda certeza, “Doom” mantém seu status icônico na cultura gamer. Mais do que apenas um jogo de tiro em primeira pessoa, ele representa uma época e um estilo de jogo que definiu gerações de jogadores. Sua longevidade e adaptabilidade são testemunhos de uma engenharia de software robusta e de um design de jogo envolvente.
A capacidade de rodar “Doom” em hardware moderno, mesmo em formas tão atípicas como um teste de gravidez, reafirma sua relevância e a criatividade da comunidade gamer. Esses experimentos mostram não apenas a nostalgia pelo jogo antigo, mas também a capacidade de inovação e brincadeira que mantém a indústria de games viva e dinâmica.
Quais Outros Dispositivos Curiosos Já Rodaram Doom?
A lista de dispositivos que já rodaram “Doom” é surpreendentemente extensa e diversificada. Aqui estão alguns exemplos notáveis:
- Calculadoras gráficas: Muitos estudantes ficaram surpresos ao descobrir que suas calculadoras poderiam, além de resolver integrais, rodar um dos jogos de tiro mais famosos de todos os tempos.
- Impressoras: Alguns entusiastas de tecnologia conseguiram fazer “Doom” ser jogável em telas minúsculas de impressoras, transformando equipamentos de escritório em consoles de jogos.
- Termostatos inteligentes: No espírito de IoT (Internet das Coisas), foi possível integrar o jogo em termostatos, adicionando um novo nível de entretenimento doméstico.
- Caixas eletrônicos: Sim, até mesmo ATMs não escaparam da febre de rodar “Doom”, transformando simples saques em dinheiro em uma experiência de jogo retro.
Ao fim, essas adaptações de “Doom” servem como uma prova do quanto a paixão por esse clássico da década de 90 se mantém viva. Elas demonstram a criatividade sem limites da comunidade tech e gamer, sempre buscando novas maneiras de reviver e homenagear os jogos que marcaram suas vidas. Seja em um teste de gravidez ou em outro dispositivo curioso, uma coisa é certa: “Doom” continuará a surpreender e entreter, não importa onde ele rode.