“The Imaginary”, o mais recente lançamento da Studio Ponoc, trouxe uma onda de magicidade e encantamento, reminiscente dos filmes do notório Studio Ghibli. Disponível na plataforma Netflix, esta obra promete capturar os corações de sua audiência com uma história envolvente e lições valiosas sobre amizade e memória.
A trama gira em torno de Rudger, um garoto imaginário criado pela mente de uma pequena garota chamada Amanda. À medida que Rudger e Amanda compartilham experiências, ele se depara com uma realidade dolorosa: todas as criaturas imaginárias estão destinadas a serem eventualmente esquecidas. Decidido a desafiar esse destino, Rudger embarca em uma aventura até “A Cidade dos Imaginários”, onde aprende sobre a importância dos vínculos e laços familiares.
A inspiração para “The Imaginary” vem de uma novela homônima escrita por A.F. Harrold em 2014, que também teve ilustrações de Emily Gravett. A narrativa do filme e do livro se assemelham bastante, proporcionando uma base sólida para o roteiro adaptado.
Sob a direção de Yoshiyuki Momose, conhecido pelo seu trabalho em “Túmulo dos Vaga-lumes”, e produção de Yoshiaki Nishimura, conhecido por “A História da Princesa Kaguya”, este é o primeiro filme completo de animação da Studio Ponoc desde “Mary e a Flor da Feiticeira” em 2017.
Por que “The Imaginary” é um Sucesso de Crítica?
O filme não só foi bem recebido pela crítica, como também demonstrou um desempenho impressionante nas bilheterias, arrecadando $478,300 em apenas três dias. Ele foi avaliado com 91% de aprovação no Rotten Tomatoes, enquanto o público deu uma nota média quase tão alta, com 89%.
Embora não tenha atingido o mesmo nível de popularidade em todas as plataformas, mantendo um ranking de 7780 no My Anime List com um score médio de 7.06, “The Imaginary” conquistou um lugar especial graças às suas animações desenhadas à mão, uma escolha estilística que se harmoniza perfeitamente com o legado de arte da Studio Ponoc.
Yoshiaki Nishimura, além de fundar a Studio Ponoc em 2015 após sair do Studio Ghibli durante um hiato temporário, buscou criar um sucessor espiritual que mantivesse a magia e o encanto, mas também trouxesse novidades.
“The Imaginary” representa a segunda grande aposta do estúdio, e as críticas sugerem que eles estão no caminho certo para consolidar seu nome no cenário da animação. Nishimura, inspirado por mentores como Isao Takahata e Hayao Miyazaki, reconhece a importância de cultivar um estilo único e pessoal ao mesmo tempo que valoriza as lições aprendidas com os mestres do Ghibli.
